H1N1 - Alerta à população – por que vacinar?
- Giselaine M.E.Herreira | Téc. Vigilância
- 11 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
A estratégia de vacinação contra a influenza iniciou em 1999. Criou-se um mito desde então, e que ao longo dos anos vem se desmistificando, de que a vacina seria para matar os idosos, isto dito por pessoas que não queriam fazer a mesma. Com a chegada do frio, os ambientes fechados, ônibus, onde não há circulação do ar, são propensos a causar uma gripe.
Por incrível que pareça esse vírus pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentem fatores ou condições de riscos para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clinicas especiais). Ao longo dos anos observa-se que, entre os vírus pesquisados, o vírus influenza A predomina na maioria dos anos, mas o vírus influenza B circula concomitantemente entre os casos de SG.(Síndrome Gripal)
Em 2016, o influenza A (H1N1) pdm09 foi o principal agente da temporada. A circulação de influenza em 2016 ocorreu antes do período de sazonalidade. Neste ano, a partir da SE 16 houve um incremento de positividade de Influenza A (H3N2) que ultrapassou o padrão de circulação dos anos de 2014 e 2015, anos em que o predomínio foi deste subtipo de influenza.
O vírus da influenza é um vírus que está sempre em mutação, por isso se faz necessário pesquisa-lo sempre, pois todos os anos é realizado uma nova vacina com o vírus circulante do ano anterior.
Alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global, e em aproximadamente 50% nas doenças relacionadas à influenza.
A Vacinação contra o vírus influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e para o lactente.
Estudos realizados com acompanhamento de bebês de mães vacinadas durante a gestação, demonstraram que a proteção contra influenza confirmadas por testes laboratoriais foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida. Além de proteger a mãe, a vacinação durante a gestação reduz o impacto da doença em bebês, e o risco de hospitalização que é extremamente elevado nos primeiros meses de vida.
Fonte: Ministério da Saúde 2017

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