Construindo uma geração de crianças e adolescentes resilientes
- Ministério Batista Cristo é a Vida
- 3 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Não só adultos passam por momentos traumáticos e difíceis de conviver e/ou superar. As crianças também absorvem e sofrem com a realidade à sua volta e, por isso, estão juntamente suscetíveis a vivenciar esses momentos de dificuldade, dor e sofrimento.
Contudo, acabamos esquecendo que (principalmente as crianças menores) se encontram em um processo de desenvolvimento das habilidades de linguagem e expressão, de forma que além de não conseguirem expressar claramente seus sentimentos, podem ainda comprometer seu desenvolvimento.
Por isso é tão importante que se ensine e estimule a resiliência desde a infância. Trata-se de uma habilidade emocional de transformação e superação, que permite ao indivíduo recuperar-se seja de uma experiência traumática, dor ou até mesmo situações de ansiedade e insegurança, de forma que torna-se capaz de sair daquele momento aprendendo com as circunstâncias e fortalecido com a experiência.
É essencial que a família reforçe a ideia de que a falha é parte do aprendizado e deve ser encarada como a chance de fazer de novo e melhor. Estimular uma postura positiva diante dos problemas é uma maneira de ajudar a criança a enfrentar as adversidades com otimismo e longe do sentimento de pânico que paralisa.
A Palavra de Deus é o caminho perfeito para demonstrar histórias de pessoas reais que superaram dificuldades em seu caminho confiando em Deus e agindo no momento certo. Existe uma frase que diz: “É melhor formar bombeiros do que apagar o fogo” e tanto emocionalmente como espiritualmente devemos adotar essa postura, ensinando nossos filhos a lidar com conflitos e problemas antes que estes se apresentem em suas vidas.
Para finalizar, uma forma significativa que os pais podem ajudar seus filhos a crescerem fortes emocionalmente é ensinando-os a importância de ajudar o outro. Assim, a criança e o adolescente conseguirão superar a falsa sensação de que não podem fazer nada e que o problema alheio não lhe diz respeito, sentindo-se importante e valorizado na vida do outro.
Barbara Uchoa |Professora
Comments