Diálogo com Deus
- Pr. Cássio Raimundo | Teólogo
- 10 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Um dos propósitos de Deus na criação do homem foi estabelecer um relacionamento. Relacionar-se envolve conhecimento mútuo, e isso exige diálogo. A oração é o nosso diálogo com Deus e, assim como nos relacionamentos humanos, com Ele há também diversos tipos de diálogos: superficiais, desinteressados, interesseiros, vãos e insinceros ou diálogos profundos, sinceros, interessados e inteligentes.
O tipo de diálogo determina o tipo de relacionamento, e este determina os resultados. Com Deus, a nossa oração mostra se estamos de fato comprometidos com Ele e, assim, desfrutando da sua boa, perfeita e agradável vontade.
Estes são alguns aspectos da oração de alguém comprometido com Deus:
[if !supportLists]1. Ela cumpre um propósito divino, qual seja, estabelece e aprofunda o nosso relacionamento com Deus;
[if !supportLists]2. Ela tem uma finalidade clara, não são vãs repetições, uma conversa desinteressada;
[if !supportLists]3. Quem ora necessita ter credibilidade diante de Deus, disposto a andar e aprender com Ele, colocando em prática o que receber como instrução;
[if !supportLists]4. A oração deve estar fundamentada nas ações, naquilo que fizemos, fazemos e faremos, ou então teremos uma oração contraditória, e isso não funciona;
[if !supportLists]5. Ela precisa projetar o futuro, estabelecer o caminho que trilharemos com aquele que estamos nos relacionando, Deus;
[if !supportLists]6. A oração não pode ter a única intenção de resolver problemas, porque Deus não é um atendente ao consumidor, Ele é nosso Pai, com o qual nos relacionamos por amor e não por interesse;
[if !supportLists]7. Ela muda as circunstâncias, de forma que podemos ver o quadro em que vivemos sendo transformado dia a dia;
[if !supportLists]8. Nossa oração precisa unir os nossos projetos ao propósito de Deus. A nossa oração deve andar alinhada à vontade do Pai, semeando o desígnio que Ele projetou para a nossa vida.
Atentando para estes pontos, Deus vai deixar de ser aquele conhecido que você cumprimenta às vezes, e troca meia dúzia de palavras, com o qual você não tem intimidade para recorrer diante de desafios que necessita enfrentar. Ele passa a ser seu Pai eterno, com o qual tem prazer em estar, e crê nas suas Palavras, dispondo-se, assim, em andar sobre o que Ele tem abençoando, e não sobre o que a nossa visão limitada e falha acha que é o melhor.

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