Inocência
- Pr. William Schmidt | Coordenador do Ministério
- 14 de out. de 2017
- 2 min de leitura
De acordo com o dicionário, inocência significa a “qualidade de quem é incapaz de praticar o mal; estado daquele que não é culpado de uma determinada falta ou crime”. Biblicamente, conhecemos como período da inocência o período que vai desde a criação até o pecado de Adão, antes de ter conhecimento do bem e do mal.
Este período se refere ao tempo em que, apesar de ter uma livre escolha, Adão e Eva estavam num estado de ignorância em relação ao mal, de incapacidade de maquinar e executá-lo. No entanto, a partir do pecado, o ser humano se torna responsável e capaz de, não apenas pratica-lo, mas também de arquiteta-lo. Assim, podemos ver que Adão pensou em se esconder de Deus, pelo conhecimento que tinha do erro que havia cometido, pois já não estava mais em um estado de inocência.
Assim, também as crianças, apesar de desde muito cedo já arquitetarem pequenas desobediências, a Bíblia cita sua ingenuidade como exemplo, não por uma incapacidade total de praticar o que é errado, mas por ainda não terem desenvolvidas algumas formas de arquitetar o mal. Porém, por causa da natureza pecaminosa, com o desenvolvimento das capacidades dela, a criança manifestará a sua herança pecaminosa.
Muitos se questionam como O Senhor irá julgar aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer a palavra de Deus ou que habitaram em lugares distantes em que a pregação do evangelho não alcançou. “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis”. - Romanos 1.20
Portanto, somos indesculpáveis, ou seja, não somos inocentes por não buscar a Deus e a Sua vontade. Por isso, cabe a nós, uma grande preocupação para que as verdades de Deus possam alcançar a todos, independente de situação, lugar, ou também idade. Nossa falta de conhecimento quanto ao erro não nos torna inocentes, ou aptos para estarmos com o Senhor na eternidade, mas sim buscarmos em Deus o conserto de nossas falhas, diante do que Ele espera de nós.

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