Classe Junior II
- Pra. Eliane Salles | Vice-presidente do MBCV e
- 4 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
Série explicativa sobre as ferramentas que o Ministério Internacional e Interdenominacional JUAD utiliza para ensinar as crianças princípios e valores que reverberarão durante toda sua vida.
As classes existem para facilitar o trabalho do líder, pois possibilitam o desempenho de atividades direcionadas às necessidades, capacidades e nível de aprendizado das faixas etárias dos juniores e adolescentes.
CLASSE JUNIOR II (10 ANOS A 12 ANOS E 11 MESES)
É a idade do grande equilíbrio na sua evolução, embora sendo etapa de transição. Mostra-se feliz, simpática, tranquila, sincera, amigável. Possui grandes desejos de agradar os outros. Tem capacidade de proteção, projetada especialmente em crianças menores, animais, etc., no entanto, custa-lhe mais formar conceitos ou generalizar.
Tem períodos de atenção curtos e intermitentes, daí que goste mais de falar, contemplar, ler e escutar, do que de trabalhar. Experimenta grande prazer na atividade física: correr, subir, pendurar, saltar.
Mostra maior atividade e prefere a companhia de outros, recusando a solidão. Gosta de discutir, mas não deixa que discutam com ele. Manifestam crítica, tanto em relação a si, como aos outros, mas não sabem aceitar críticas externas. Agrada-lhe a possibilidade de escolha.
A partir de então, denota maior equilíbrio. Vê as pessoas com mais objetividade. Encontra-se nas primeiras etapas da adolescência. Demonstra um grande avanço no seu pensamento conceitual quanto a valores como justiça, lei, vida, lealdade, delito, etc. Possui um autêntico sentido do que é lógico.
É sensível aos sentimentos dos demais, às atenções e aos interesses das pessoas que a rodeiam. É importante ter confiança para fomentar o sentido de responsabilidade, e dar-lhe oportunidade para desenvolver atividades em grupo e maior liberdade à medida que vão crescendo.
Essencial também é manter um clima de alegria, autoridade e respeito a sua volta, fomentar a sua originalidade. Fomentar o exercício de aptidões que gozam de aprovação social serve um duplo fim: fortalece o respeito e a confiança em si mesmo (sentimentos importantes na adolescência) e a proteção diante de possíveis transtornos.

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