O Significado
- Dr. Martin Portner | Médio Neurologista e
- 8 de jan. de 2019
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O sentido da vida é estar vivo. Isso é tão claro e tão óbvio que é até repetitivo de se escrever. E, no entanto, muitos correm em pânico como se fosse necessário realizar algo além de estar simplesmente vivo. Parece óbvio, mas vou escrever assim mesmo: em vez de pensar, viva. Torne-se útil, resolva problemas, agregue valor e o mais importante: aproveite-se. Não apresse a vida. Antes que você se dê conta, ela termina. Esse para mim é o sentido da vida.
Sabemos que tornar-se útil e resolver problemas dependem de uma decisão. Mais que isso – de uma volição. A volição é um tipo de decisão que simplesmente precisa nascer de dentro de você, sem que um problema tenha lhe sido apresentado.
Quem faz isso é o córtex prefrontal do cérebro, a parte que gerencia todos os movimentos do seu dono. Ele tem dois parceiros: as informações cognitivas (que você assimilou durante a vida) e o cérebro emocional (aquele que faz você ficar deprimido ou explodir de alegria, dependendo do contexto).
Como você vai preparar melhor o seu gerente dos parceiros? Via meditação mindfulness.
Respirar com expiração prolongada (o lado ancestral da coisa), percebendo os segundos entre os batimentos do coração (o lado da biotecnologia moderna) e sorrir o sorriso do malandro (só é possível sendo brasileiro e praticando) são as ferramentas que trazem o mecanismo da atenção humana para o presente. O cérebro, que gerencia as operações internas e os movimentos externos, sente-se gratificado ao ver-se imerso no presente. É como se o seu dono estivesse compartilhando esse esforço com ele.
O resto vem por si.

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