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DE MENINO A HOMEM

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” 1Co 13.11


Antes de falar, já ouvi a repreensão dentro de mim, e essa é uma afirmativa: Tem muito menino namorando ou casado, e alguns até filhos têm, mas que ainda não se tornaram homens. Não quero generalizar, contudo percebemos uma geração de homens infantilizados, ou seja, meninos, assumindo relacionamentos afetivos de maneira desleixada. Ser homem diante de Deus é uma grande responsabilidade e isso não significa que homem não possa brincar e se divertir, entretanto, significa que ele deve ter o bom senso do momento para essas coisas e não deixar que elas dirijam sua vida. Sim, é possível viver com responsabilidade e ainda brincar, mas se levar a vida só na brincadeira, isso será irresponsável. Esse problema se agrava quando o menino gera filhos, sem preparação e maturidade para uma empreitada tão importante, que é constituir família, ou seja, para ser marido e pai antes é necessário ser homem.


Existe uma grande discussão do que é ser homem, e essa discussão é permeada, em sua maioria, por questões socioculturais, baseadas em estereótipos e comportamentos desse mundo, mas quero trazer uma reflexão do que a Bíblia fala sobre o que é ser homem, por conseguinte, influenciando no desenvolvimento das competências para ser marido e pai.


Ser homem é muito mais do que apenas a aparência física (modo de se vestir, práticas sociais, etc). Ser homem, segundo a Bíblia, é ter a capacidade de resolver problemas e ser solução, é ter caráter, firmeza, integridade, fidelidade, credibilidade, estabilidade e constância, para assumir responsabilidades. E isso não acontece da noite para o dia! Exige tempo e processos, que envolvem o compromisso e a disciplina, deixando de ser uma consequência das escolhas dos outros e passando a ser o resultado da obediência à Palavra.

Gênesis 2, nos ajuda a identificar atribuições que Deus deu ao homem antes mesmo de ter uma mulher como ajudadora:

  • Ter a presença de Deus;

  • Trabalhar, cultivar aquilo que estiver em suas mãos, para obter o melhor;

  • Proteger aquilo que está sob seu cuidado;

  • Ensinar a palavra de Deus pelo exemplo, demonstrando conhecimento e sabedoria;

  • Exercitar a capacidade criativa e o poder de decisão para dar direção.

As instruções que os apóstolos deixam nas cartas do Novo Testamento também nos apresentam o tipo de comportamento que o homem, na função de MARIDO, deve ter com sua mulher: sejam sábios no convívio com sua esposa, tratando ela com honra, respeito e proteção, sem aspereza, por vezes sacrificando suas próprias vontades por amor a ela, ensinando a Palavra, sendo inquebrável o seu relacionamento, pois são uma só carne, exercendo liderança, que é a prestação de serviço de maneira humilde.


Quanto ao papel de PAI exercido pelo homem, deve ser de exemplo pelo amor, educandos seus filhos pela palavra de Deus, pois ele é a representação na terra do Pai eterno. Sua função é de conduzir seus filhos a amarem a Deus acima de todas as coisas, tendo como propósito de serem louvor da glória de Deus e cumprirem a missão de Jesus Cristo, que veio para servir em amor. Todos nós estamos sujeitos a erros nessa educação, mas quando conhecemos a verdade precisamos nos posicionar. A carta aos Efésios 6, nos instrui a não usarmos de severidade, crueldade, injustiça, exigências desnecessárias, autoridade irracional, para não provocar o afastamento da relação afetuosa entre pai e filho. É certo que toda criança necessita de cuidado, disciplina e controle, onde o pai repreende e corrige os erros e encoraja aquilo que é bom, sendo que, a obediência a ele deve ser exercitada com firmeza e acolhimento – a famosa mão de ferro com luva de veludo.


E aí, em que fase da maturidade espiritual você se encontra? Menino ou Homem? É tempo de deixar para trás as coisas de menino.


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