ANO NOVO, VIDA NOVA! SERÁ?
- Pra. Eliane Salles | Vice-Presidente do MBCV
- 2 de set. de 2020
- 3 min de leitura
“O ano em que a terra parou! Foi assim: No dia em que todas as pessoas do planeta inteiro Resolveram que ninguém ia sair de casa; Como que se fosse combinado em todo o planeta” (Trecho da canção “O Dia em a terra Parou”, de Cláudio de Azeredo e Raul Seixas)
Mas, as expectativas eram outras….
O que eu quero para 2020? Mais amor-próprio e muito mais atenção àquilo que me faz feliz de verdade. Neste ano, vou focar nos meus projetos, nos meus sonhos e nos meus objetivos. É, chegou 2020, mais um ano se inicia e o que eu quero é isso: estar cada vez mais perto das pessoas que tornam minha vida especial. Neste ano de 2020 eu quero me reconstruir, replanejar cada aspecto da minha vida e construir novos e esperançosos caminhos para que eu possa seguir novas direções e repensar a minha vida.
O ano começa, com nossa grande promessa de superação e reconquista! Metas de entusiasmo que a cada início de ano são reprisadas - quem poderia imaginar que os planos e projetos para 2020 iriam ser totalmente modificados por uma pandemia?
Depois de um choque inicial, já percebemos que iremos mudar para o resto das nossas vidas e que nada será como antes. Toda a dinâmica social irá mudar. Diferente de uma guerra, onde a generalidade dos ricos podem comprar a sua sobrevivência, este vírus é democrático, não olha à raça, religião, cor, idade ou posição social.
Esse grande desafio nos apontou a necessidade de mudanças. Mudanças de mentalidade quanto à maneira de viver e de ver a vida. Para os cristãos ainda se torna mais desafiador, pois as medidas protetivas afastaram as pessoas do convívio social e da manifestação espiritual dentro das igrejas.
No início do ano recebemos uma palavra diretiva sobre a necessidade de retomarmos aquilo que foi perdido tanto em nossa nação, quanto em nossas vidas pessoais e também com a igreja.
Reconquistar a essência do evangelho. A igreja (cristão) precisava desenvolver o caráter de Cristo e viver uma vida piedosa na presença de Deus. Temer a Deus e estar envolvido com a área social servindo uns aos outros e crescendo na graça e no amor.
Reconquistar o governo de Deus sobre nossas vidas, visto que a comodidade da existência tem feito com que muitos corações sejam resfriados. E a prevalência diante da acomodação é a indiferença com o próximo e até com o Reino de Deus. Em síntese, sermos, de fato, embaixadores do Reino de Deus aqui na terra. Mais do que em qualquer outro tempo a igreja precisa ser Igreja.
Essa pandemia revelou quem cada um é de verdade! Revelou os medos, as fragilidades, a religiosidade e mesmo a falta ou existência de fé do ser humano.
Se não superarmos todas as barreiras e não vencermos os desafios, a que nos propomos? Com o tempo, vamos descobrir que a dor maior não será a de não ter vencido, mas a de não ter lutado. Desistir, não!
A vida é cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, mesmo em tempos de pandemia, transformam-se em oportunidades. Nenhum desafio é tão grande que não possa ser vencido. E ninguém é tão pequeno que não possa superar as maiores adversidades. Com o avanço da medicina até a morte tem sido driblada!
John C. Maxwell alerta que "Você pode medir um líder pelo tamanho dos desafios que ele assume. Ele sempre procura algo do próprio tamanho". Nossos limites são estabelecidos, a princípio, numa caixinha denominada cérebro!
Ali pode ser o início e fim de tudo...
Fiquemos com a reflexão de Martin Luther King: "A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio".
Lembremo-nos também das palavras sempre ditas em nosso púlpito pelo Apóstolo: “Quando Deus quer nos promover, nos dá problemas a resolver.”
Deus não obriga, não decide nem escolhe por ninguém. Mas quando mudamos tudo muda ao nosso redor. Eis aí uma excelente oportunidade de reconquista dos princípios, valores e autoconhecimento que deixamos para trás.
“Em tempos de adversidade não ficarão decepcionados; em dias de fome desfrutarão fartura.” Salmos 37:19
Não nascemos para viver uma vida de miserável, mas para frutificar e multiplicar tudo que Deus colocou em nossas mãos.

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