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RESTAURAÇÃO DA VONTADE

Dando seguimento ao tema da Restauração, conforme Esdras 6, 13-14, Neemias trata dos aspectos social e material, considerando que a restauração espiritual já havia acontecido por conta da restauração do templo porque Ciro havia decretado o retorno dos judeus e a ajuda financeira da reconstrução do templo.


No verso 14, os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando. Quando insistimos nos anúncios, nos convites dos retiros, nas práticas sociais, no serviço da igreja, é porque sabemos dos resultados que o servir à Deus traz. Ser parte da vida ativa da igreja não é estar em todos os cultos, a vida ativa é deixar Deus participar das três áreas da vida: espiritual, social e material. A prosperidade é uma recompensa que Deus dá para quem edifica. Quem edifica sua fé prospera sua fé. Quem edifica sua vida social prospera sua vida social e quem edifica sua vida material prospera sua vida material. Ou seja, você prospera naquilo que edifica.


Em certo ponto da história, o templo já estava edificado , as o estímulo e o entusiasmo tinham desvanecido. O lugar para buscar a Deus está pronto, mas a restauração da promessa, dos benefícios, da herança que Deus tinha dado, ainda precisava ser restaurado.


A gente acha que é só fazer o que está certo, buscar o bem e melhorar que todos vão gostar. É justamente nesta situação que os opositores se manifestam. É ai que aparecem os Sambalate e os Tobias (Ne 2.19). Tudo o que houve há de acontecer de novo, pois não há nada de novo debaixo do sol (Ec 1.9). Quando eles se dispuseram a buscar a restauração, buscar o bem do povo de Deus que estava na miséria, levantaram-se os líderes religiosos Sambalate, Tobias, Gesém, líderes comunitários que viviam da miséria do povo, igual aos sistemas políticos de hoje. Naquele tempo não havia distinção entre religião e Estado.


O sistema comunista que contaminou o Brasil todo teve o apoio da religião, mas não teve o apoio da Palavra. Religião não é Reino de Deus, religião não é governo de Deus, religião não é direção de Deus. Sempre que se começa uma obra de restauração, aqueles que não fazem parte da restauração, são parte do sistema falido religioso-político, como estes que estavam lá e viviam da miséria do povo. E o povo de Deus estava debaixo deste jugo, como no Brasil, o cristianismo está debaixo do jugo progressista - um nome bonito mas com intenções malignas.


O templo já existia e funcionava com a celebração da Páscoa, a apresentação de sacrifícios. Porém, a cidade de Jerusalém, que era o centro espiritual do mundo, a cidade da paz, estava com os muros derrubados e as portas queimadas a fogo. Tinham lugar de culto mas não tinham segurança, não tinham proteção. Naquele tempo tudo tinha um significado materializado. A Fortaleza era representada pelos muros e os muros estavam destruídos e as portas queimadas a fogo.


As portas são o lugar onde exercemos a nossa autoridade, manifestamos nossa vontade, fazemos nossas escolhas e tomamos nossas decisões. E as portas precisam estar restauradas. Trazendo para nós o significado de Jerusalém naquele estado e a vida hoje, as portas tinham que funcionar, estar abertas de dia para o que era útil, para o servir, e fechadas a noite para os inimigos.


Aquelas portas nos muros significam para nós hoje a nossa vontade. Portas são a nossa vontade curada, não escravas de desejos descontrolados, mas como segurança que produz estabilidade. A vontade restaurada encontra harmonia com os propósitos de Deus. Há muitos filhos de Deus com a vontade enfraquecida, que não se firmam em suas decisões, são inconstantes, indecisos, não sabem o que querem. São como portas queimadas, como prisioneiros, tem a vontade fraca e a mente doente. Tem a mente prisioneira de vícios e hábitos negativos.


O Espírito de Deus está aqui para nos ajudar a restaurar nossas portas, mas precisamos abri-las para Ele afim de recebermos sua ajuda naquilo que não podemos fazer. Tudo vai depender da vontade. Vontade enfraquecida, vontade descontrolada, vontade inconstante são portas queimadas. Levantemo-nos, pois podemos dizer não ao diabo e sim a Deus. Dizer não a à carne e sim ao Espírito. A restauração é um processo gradativo e progressivo.



Ap. Nelsi Rorato | Teólogo e Presidente do MBCV




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