top of page

Administrando riquezas

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam, mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Mateus 6.19-21


Num primeiro momento você pode entender esse texto como uma apologia à pobreza. Entretanto, o contexto nos apresenta a visão de Reino, que nada tem a ver com falta, necessidade ou escassez. Muito pelo contrário, fala de tesouros escondidos, muito maiores do que podemos imaginar.


Que tesouros são esses?


O Reino de Deus é semelhante a um tesouro escondido. Ele está dentro. Assim como numa semente está toda cultura que ela irá desenvolver, assim também está dentro de você todo projeto de Deus para sua vida. Se a semente for mal cuidada na terra, fica impossibilitada de expor todo seu potencial, corre-se o risco até de perder o investimento. Entretanto, ao encontrar-se com Cristo, a pessoa encontra-se consigo, encontra a paz, descobre que tem capacidade para fazer muitas coisas que se alinham verdadeiramente à vontade do Altíssimo.


Esse é o seu tesouro, só precisa ser explorado! Por exemplo: adianta saber que Deus é bom, e não ser uma pessoa solidária?


Você tem um tesouro fantástico dentro de você: aptidões, capacidades, tempo, condições, sonhos. Só precisa dar-lhes “saídas para a vida”. Mas ao usar seu tesouro apenas para consumo próprio, estará tão somente adquirindo tesouros na terra. E que proveito há nisso? Não são esses que a traça corrói, a ferrugem consome e o ladrão rouba?


Essa questão nos leva a outra: como é que se junta tesouros no céu?


Quando você dá aos outros em prol do Reino você está juntando no céu. Quando você faz o que tem que fazer como se fosse para Deus, você está entesourando no céu. Administrar tesouros no céu é administrar a vida dentro dos padrões que Deus dá. É assim que a “mágica” acontece e tesouros da terra passam a ser abstratos e os do céu se materializam.


Há um inimigo, porém, que torna tudo mais difícil: o amor ao dinheiro, que, segundo Paulo, é a raiz de todos os males. Mamom é o deus que desvia o propósito da riqueza, ensinando as pessoas a viver somente para si.


Você lembra o pacto que Deus fez com Abraão? Ele lhe daria riquezas com a condição de que fosse uma benção, significando que deveria usar todo seu potencial em prol do próximo. Esse pacto perdura até hoje. Não é voto, é filosofia de vida.


Sabemos que é o Senhor que nos dá forças para adquirirmos riquezas, mas com um propósito: cumprirmos o desígnio de Deus em nós. Afinal, até mesmo as promessas precisam da minha interação, do meu investimento. Quem vive correndo atrás da benção é porque ainda não descobriu o propósito de Deus para si. Triste constatação.


Mas as estratégias de Mamom não param por aí. Ele também inspira as pessoas a administrar a vida material como se Deus não existisse. Logo, toda pessoa que vive para si está sendo inspirada por esse demônio. Inicialmente elas pensam que são felizes. O que não sabem é que tudo o que fica em nós mofa, se estraga, se desgasta, envelhece e perde valor. Perde-se a bênção que Deus deu quando não é usada a serviço do Reino. O chamado de Deus morre junto com a pessoa.


O contrário acontece com quem vive para os outros: multiplica o desígnio, dobra os resultados, perpetua a bênção, afinal, tudo que sai de nós volta renovado, atualizado e multiplicado pelo Senhor!


Outra forma de agir de Mamom: acomodação. Se a pessoa está bem, se chegou a um nível de domínio, o natural é acomodar-se. Dizem que crente não desiste na luta, desiste quando tudo está bem. Concordo. Mas Deus não deseja a mesmice de ninguém, e sim deseja o crescimento de Seus filhos.


Uma pessoa sob o cativeiro de Mamom não se examina. Como está a sua linguagem? Seus relacionamentos? Seus dízimos, suas ofertas? Sonegar também é cativeiro de Mamom. Sonegar deveres, sonegar os filhos, o ensino, os impostos... Aconteceu algo estranho, diferente, veio o caos? Avalie. Há duas maneiras de avaliar: motivos ou propósitos. Motivos damos nós, propósito é de Deus.


Pessoas que não são cuidadosas e prudentes também estão sob o governo de Mamom.

Entretanto, algumas perdas acontecem porque seu coração é muito apegado. Não se apegue a coisas! O coração se apega naquilo que a pessoa dá valor.


No que você é mais apegado? Esse é o seu tesouro. Você pode ser apegado ao seu trabalho, ao seu filho, ao seu dom. Não há problema nisso, desde que faça tudo como para o Senhor, para entesourar no lugar certo: o céu. É o propósito do coração que determina.


Leve a sério o que Jesus reeditou. Você se considera seguidor de Cristo? Se sim, não pode servir a Deus e a Mamom. Ninguém pode fazer a sua vontade e a de Deus ao mesmo tempo. Faça uma escolha. Se você entender que a sua vontade é melhor, vá em frente. Só não reclame da vida depois.


Como está sua vida? Vivendo para si ou entesourando no céu?

Abraços fraternos em Cristo.

Comments


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
Sobre nós

A igreja precisa ter suas convicções firmadas nos princípios da Palavra, com uma postura ética e coerente com aquilo que propõe para a sociedade. 

Esperamos por Você

(51) 3582-3620
R. Sobradinho, 301

Novo Hamburgo/RS 

comunicacao@mbcv.org

CNPJ - 919952410001-73

Receba novidades sobre o MBCV

© 2018 por Comunicação e Marketing MBCV 

bottom of page