A autenticidade do SER para SERvir.
- Rev. Luiz Corrêa
- 1 de mai. de 2017
- 2 min de leitura
Os conceitos de autenticidade e inautenticidade sempre foram discutidos pelos filósofos. De maneira especial o filósofo alemão Martin Heidegger buscou compreender as implicações da autenticidade no processo existencial do homem.
Segundo ele, em nossa vida, as angústias estão sempre presentes, mas elas podem nos ajudar muito na tarefa de buscar nossa autenticidade. Muitas pessoas se acomodam aos esquemas do mundo, e esquecem de ir ao encontro do SER, ou seja , de si mesmas, e se tornam inautênticas, alienadas e comandadas pelos outros, como se entrelaçassem a direção de suas vidas a um outro condutor. Fazem o que todo mundo faz, vivem como se estivessem programados.
Somente uma pessoa autêntica entenderá o chamado
para tornar-se um Líder-servo.
Líderes-servos são pessoas autenticas, resolvidas com Deus e consigo mesmas. Ao contrário da liderança, como o senso comum a concebe, cheia de privilégios do status, do cargo ou da função e de recompensas materiais, a Liderança Servidora prima pelo sacrifício, pela humildade, pelo reconhecimento de que o líder só é importante na medida em que contribui para o crescimento dos liderados.
Líderes-servos não satisfazem caprichos ou vontades, mas satisfazem as reais necessidades de seus liderados. Servir significa colocar-se no lugar das pessoas, demonstrar interesse por elas, estar pronto para ajudá-las, identificar suas reais necessidades e atendê-las sempre que possível. Por isso, o Líder que não serve, não serve para ser Líder.
“Eu não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos entre vocês que serão realmente felizes são aqueles que procuraram e encontraram como servir”. - Albert Schweitzer. Jesus é o exemplo de uma pessoa resolvida, autêntica que se dispôs a SERvir.
“E surgiu também uma discussão entre eles, acerca de qual deles deveria ser considerado o mais importante. Mas Jesus lhes ponderou: Os reis das nações são os senhores delas, e os que exercem autoridade sobre os povos são chamados de benfeitores. Entretanto, vós não sereis assim. Ao contrário, o maior entre vós seja como o mais jovem, e aquele que governa, como o que serve.” Lucas 22.24-26
*Rev. Luiz é Filósofo e Logoterapeuta.

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