O VÍRUS COROADO
- Pr. Jonas Luiz Souza | Teólogo e Historiador
- 6 de set. de 2020
- 2 min de leitura
É isto o que significa Coronavírus, o vírus com coroa, o vírus coroado.
O ano de 2020 será lembrado como o ano do vírus mundial coroado de autoridade e soberania pelos governos da terra, à quem prestam submissão. Têm estes (governos) um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem (Ap 17.13). As palavras ‘um só pensamento’ mostram a unidade de submissão mundial.
A Igreja de Cristo, em um primeiro momento foi considerada como não essencial, ou, como agora, parcialmente essencial, já que em sua grande maioria, as atividades estão drasticamente reduzidas. Isto nos fez experimentar, pela primeira vez, uma espécie de marginalização social.
Entendemos que o mundo todo está sob opressão, sujeito a uma condição de arbitrariedade, prepotência e coação. As taxas de mortalidade previstas pelos modelos “científicos” jamais se concretizaram, mas a posição submissa, quase irracional e normalmente contraditória das medidas estaduais e municipais, continuam fazendo vítimas na sociedade.
As dificuldades na economia também geram mortes. A dissociação da sociedade gerada por um contínuo isolamento “social” (outra contradição, já que social significa relacionamento, significa estar juntos), também gera morte. A perda do emprego e da renda e do fechamento de empresas, de pessoas e famílias reais que estão sucumbindo, também gera morte. As autoridades deveriam enxergar o todo e não só um lado da questão. Vidas humanas importam, qualquer vida, não somente as que morrem desta ou daquela enfermidade. É preciso ver a questão por todos os ângulos. Quem vê um lado só, vê unicamente o seu lado, como diz o ditado: “em terra de cego quem tem um só olho é rei”, e, nesta situação, um rei coroado pelo corona.
Por vezes, a presente situação nos mostra que há um aproveitamento da pandemia para a imposição de uma outra agenda, isto é, manter as igrejas fechadas indefinidamente, tirando-as de seu papel de protagonista em uma sociedade carente de mudanças - as próximas eleições que o digam. Em Apocalipse 14.04, a Igreja é retratada como aquela que segue o Cordeiro onde quer que vá, não se submetendo a nenhuma tirania. Resgatados do meio dos homens como primícias para Deus, cumprindo o propósito de edificar o Reino daquele que é Rei dos Reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo Senhor Nosso, o único que tem toda a autoridade.

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