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Vencendo a religiosidade

A melhor forma de vencer um inimigo é conhecê-lo bem

Todos crescemos cercados de filosofias e crenças, achados teológicos que moldam a nossa maneira de ver e construir a vida, de forma que automatizamos nossa mente a pensar daquele jeito. “N” filosofias, escolas, pensadores que nos influenciam de modo a ligarmos o piloto automático e sairmos fazendo tudo naqueles moldes. Nem questionamos mais o caminho para alcançar aqueles resultados, aquela família, aquele emprego, aquela igreja… É interessante observar que dentro desse sistema religioso que criamos - ou que fomos inseridos - há muita coisa boa que está de acordo com o Reino de Deus, razão pela qual acreditamos que o representa totalmente.


Mas meias verdades são piores que mentiras inteiras.


Primeiramente, o Reino de Deus tem uma cultura própria que deve ser desenvolvida pela fé. Tudo que é desenvolvido pela fé não gera resultado imediato. Lembre-se de todas as fases de uma lavoura: um tempo para semear, outro para podar, mais um pouco para crescer, outro tanto para cuidar, e finalmente colher. Não é absolutamente igual para todas as sementes. Algumas serão sufocadas pelo joio que sempre haverá, outras morrerão na superfície, nunca criando raízes, outras servirão de comida para passarinho. Mas há aquelas que vingam e dão muito fruto.


Na prática, o grande perigo da lavoura do nosso coração, chama-se religiosidade. Este é um inimigo sorrateiro e silencioso que cedo ou tarde temos que enfrentar na nossa caminhada espiritual. Independentemente do tempo de igreja, estudo ou maturidade, a religião nos ataca sorrateira e sutilmente, procurando envenenar a verdadeira fé, trabalhando para destruir os pilares do Reino de Deus na vida.


É aí que, mesmo que tenhamos feito "tudo certo”, em algum momento “dá errado” e vêm os questionamentos: por que eu, por que comigo, o que foi que eu fiz, o que foi que eu não fiz? Mas o questionamento correto deveria ser: baseado em quê eu fundamentei minhas escolhas? É começar a questionar aqueles pressupostos arraigados no coração, desacelerar, tirar do piloto automático para conseguir pensar com outras categorias, as do Reino.


Relacionei algumas diferenças entre Reino e religião para começarmos a raciocinar sobre isso, veja:

Colocado assim, numa tabela, fica mais fácil identificar onde estamos, certo? Ainda não? Vou dar mais alguns exemplos.


A religião começa devagarzinho a nos fazer indiferentes aos problemas dos outros. Começamos a pensar que as promessas de Deus se resumem tão somente a “me fazer feliz” e que eu devo procurar minha felicidade a todo custo. Chegamos a pensar que até mesmo o sacrifício do Cordeiro foi concretizado para que eu fosse uma pessoa mais feliz. Então, um dia percebemos que a felicidade tão minuciosamente projetada na nossa cabeça não combina com a realidade. E seguimos na busca pela solução do lado de fora: outra igreja, outro cônjuge, outro emprego, outro governo… Mas em se tratando de julgar, no Reino de Deus somos habilitados a julgar a nós mesmos. Apenas.


No Reino, as pessoas mais felizes são aquelas que cumprem seu desígnio que é servir com os dons que recebeu. A grandeza de cada um sai de dentro, de onde sai também a disposição para servir. A matemática do Reino funciona um pouco diferente também: aquilo que você deixa de fazer para o próximo, perde de ter para você multiplicado, pois somos edificados e abençoados se a capacidade que Deus nos deu está à disposição do outro. É assim que Deus estabelece o seu Reino e tudo que Ele deu tem um fim proveitoso.


Sabe aquela ideia sobre o Reino de Deus ser um assunto espiritual e distante? Mentira da religião. Pois o que pode ser mais prático do que obras? “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejam o quanto você é espiritual”. Não! “Para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Não são os mistérios ou as orações que glorificam a Deus, são as OBRAS. Por isso, deixe de ser esse segmento religioso que só reclama do que está pronto e não faz nada melhor. Não reclame do que você pode fazer melhor, faça. Não negocie o seu desígnio, o seu chamado, por murmurações vãs e tolas. Deus não dirige ninguém no óbvio. O óbvio você já sabe, é dever.


Você só tem das verdades do Evangelho aquilo que crê, não aquilo sabe. Afinal, o que está na mente não dá saídas para a vida. Crer é atitude, te leva à ação. Acreditar, apenas, não é suficiente. Mas é de fé em fé que acontece, degrau por degrau. Não é num estalar de dedos que o Reino flui através de nós. Pode levar tempo ou ser mais rápido, depende sempre do quanto você está disposto a abrir mão dos velhos sofismas.


Reino é governo. A maior dificuldade em aceitar isso reside no fato de que as pessoas estão mais interessadas na benção de Deus do que no governo do Deus da benção. Porém, quando nos ajustamos a esse governo, todas as bênçãos do Reino nós desfrutamos.


Leia a Palavra, medite, ouça ministrações que contenham ensinamentos bíblicos coerentes. Esse é o caminho para a transformação tão necessária.

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