A linguagem do amor
- Pra. Margot Onzi | Coordenadora do Chá Beneficente
- 20 de set. de 2017
- 2 min de leitura
O dom da existência é plenificado com a capacidade de amar. Onde está o ser humano, o amor se faz presente. Viver necessariamente é saber amar. Uma forma de ser igreja, é manifestar a graça e o amor de Deus fora dos muros.
"Amigos meus, guardai isso: não há árvores más, nem homens maus. Há maus cultivadores." - Victor Hugo
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine(...) O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.(...) Tudo sofre, tudo crê, tudo espera. Tudo suporta.(...) Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém é o amor”. 1 Coríntios 13. 01, 04, 07 e 13.
Ninguém é desprovido da essência do amor. Alguns exercitam com mais vigor, e outros preferem a indiferença. O processo de “desumanização” se instala quando a pessoa deixa em segundo plano a missão de amar.
Há muitas formas de amar. Porém, é nos pequenos gestos que o amor alcança a concretude e se faz visível, ao ponto de provocar transformações. Não deixa de ser preocupante a crescente falta de amor. Não apenas entre as pessoas, mas, de um modo em geral, com as demais criaturas do universo.
A humanidade não precisa de ódio, mas unicamente de amor. A passagem por esse mundo é uma oportunidade que a vida oferece para que o amor seja concretizado. Porém, o amor não exigente, não se faz volumoso, nem se expõe excessivamente.
O amor simplesmente ama através dos pequenos gestos. Quando há amor, nenhuma ação é insignificante. É pelo amor que se conhece a alma de uma pessoa. A bondade é como um perfume, que emana suavemente de almas que não esqueceram a Missão de amar.
Tudo seria tão diferente se o amor fosse o conteúdo de todas as etapas da vida. Alguns confundem o amor com romantismo. Basta prestar atenção para concluir que nem tudo o que se vê por ai é amor. O egoísmo tem repercutido em muitos corações. Porém, a felicidade supõe ser capaz de pequenos e incessantes gestos de amor.
São os pequenos gestos de amor que mostram a delicadeza e o perfume de cada alma. Vamos gerir este amor eterno para que tenhamos qualidade nos relacionamentos, e assim fomentar o verdadeiro valor da existência humana.

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