Policarpo de Esmirna
- Gabriel Oliveira | Teólogo
- 13 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
QUEM FOI
Policarpo foi bispo da igreja de Esmirna cidade do sudoeste da Turquia, no séc. II. Não há muitos relatos da sua infância, mas uma coisa muito importante é que este homem foi discípulo do apóstolo João, um dos doze apóstolos de Cristo.
Policarpo viveu em uma época em que o domínio político do ocidente estava nas mãos do império romano. Este império tinha uma política centralizadora. Seus imperadores, para manter a unidade no império, promoveram culto ao imperador, erguendo estátuas nas principais cidades e impondo a celebração de cultos, juntamente com jogos, lutas de gladiadores e execuções públicas de criminosos. Porém, os cristãos que, assim como o bispo de Esmirna, adoravam ao único e verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, foram perseguidos.
PRINCIPAIS VIRTUDES
Era uma pessoa extremamente comprometida com o que fazia, e preocupava-se em manter a paz e a ordem. Fazia mais do que a sua função, e preocupava-se em se tornar um solucionador de problemas, intervindo nos conflitos da igreja em sua época.
PRINCIPAIS DIFICULDADES
Policarpo de Esmirna viveu em uma época de muitas perseguições. Constantemente fugia e tinha de se esconder para que não fosse morto. Porém, no dia 23 de fevereiro de 155, aos seus prováveis 86 anos, foi preso e conduzido ao circo para ser queimado. Enquanto entrava para ser morto as multidões gritavam: “eis o doutor da Ásia, o pai dos cristãos, o destruidor dos nossos deuses”. Policarpo foi preso em uma estaca, e foi-lhe ateado fogo, mas o vento batia e empurrava as chamas, prolongando o seu sofrimento, até que um soldado pôs fim a agonia, e deu-lhe um golpe de espada.
LIÇÃO PRÁTICA
Como aplicação, nada melhor que uma citação de Apocalipse 2.10: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Sejamos, portanto, firmes e corajosos quanto a nossa fé, e tornemo-nos responsáveis pelo estabelecimento do Reino até a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
TIRA DÚVIDAS
Policarpo foi um solucionador de problemas e conflitos entre a igreja do ocidente e do oriente, tal como a data da páscoa, que em ambos lugares divergia. Também foi um homem que se preocupou com a preservação da sã doutrina, a organização de cada igreja local, enfatizando sempre o respeito e a obediência aos líderes e responsáveis. Suas cartas contém várias exortações sobre a verdadeira fé, o valor do amor e do dever de orar pelas autoridades imperiais da época.

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