Ressuscitou! Como diz As Escrituras
- Pr. Jonas Luiz Souza | Teólogo
- 6 de abr. de 2019
- 2 min de leitura
A chegada da Páscoa é uma porta de alegria, um alvorecer de esperança, uma manhã de comemoração, conforme as escrituras. Uma estrondosa declaração da fidelidade da Palavra de Jesus Cristo.
Ressuscitou! Este é o grito de alegria que os ortodoxos dizem uns aos outros ao saudar-se no dia de Páscoa: “Cristo ressuscitou como havia dito”! A Igreja nasce junto com este grito. Ele o canta, o proclama e o celebra. Que proclamação é esta? A proclamação da agonia da própria morte, pois a morte e o inferno não puderam reter ao Cristo, e esta proclamação da vida, agora é eterna, por meio de Jesus Cristo.
No Credo mais antigo da Igreja, razão pela qual nada é em vão na fé cristã, as escrituras ocupa um lugar de excelência. “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as escrituras. E ressuscitou ao terceiro dia,” (I Co 15.3-4). Desta forma a morte e ressurreição de Jesus ficam enquadradas dentro de algo mais amplo, dando um relevo especial que constitui sua verdadeira dimensão.
Tudo acontece segundo as escrituras, isto pressupõe um horizonte sem o qual o acontecimento da morte e ressurreição de Jesus não seria entendido em sua totalidade, a não ser pela luz da Bíblia. O Apóstolo Paulo chama este credo de “o evangelho”, a verdadeira boa nova. Então o evangelho não é somente a proclamação dos acontecimentos, em relação direta com as escrituras.
Ser cristão, em primeiro lugar é ter um encontro pessoal com Jesus, e sabendo que Deus nos entregou seu único filho para nos livrar da morte. Não é apenas a humanidade de Cristo que morre na cruz; é ao mesmo tempo sua pessoa divina que se entrega (At 16,32). Assim consome a própria morte e todas as situações de morte de nossa existência. Aqui é onde irrompe o sentido da páscoa. Tragada foi a morte na vitória. Cristo Vive. Ressuscitou!

Comentários