AGOSTINHO DE HIPONA
- Gabriel Oliveira | Teólogo
- 9 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
Em que época viveu?
Viveu em meio a uma grande mudança no quadro político do ocidente, entre os séculos IV e V, que marca a transição da “história antiga” para o período chamado “Idade Média”. O império Romano era o grande dominador do ocidente, mas via seu poder cada vez mais fragilizado em meio aos intentos dos povos bárbaros. Agostinho se formou em retórica, artes liberais, gramática e se tornou professor.
Antes de tornar-se cristão transitou por duas linhas de pensamento chamadas de Maniqueísmo e Neoplatonismo. Tornou-se cristão no verão de 386 ao ouvir história da vida de “Santo Antão do Deserto”. Foi também fortemente tocado e chamado a uma mudança na leitura de Romanos 13.13-14
“Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia. Nada de farras ou bebedeiras, nem imoralidade ou indecência, nem brigas ou ciúmes. Mas tenham as qualidades que o Senhor Jesus Cristo tem e não procurem satisfazer os maus desejos da natureza humana de vocês”.
Principais virtudes?
Ao tornar-se cristão, lutou fielmente pela defesa da fé e comprometeu-se em proclamar a verdadeira doutrina da fé dada por Jesus e transmitida pelos apóstolos. Em seu coração ardia uma forte chama pela fidelidade a Cristo e o que esse estilo de vida comprometimento de um cristão, que é a transformação interior e o abandono de práticas que andassem em desacordo com a vontade de Deus.
Lição prática?
Não é possível ser cristão e não haver um comprometimento fiel com a palavra, pois o ser cristão não é associar-se a um grupo de pessoas, mas gerar dentro de si um comprometimento com algo que é maior do que o próprio individuo.
Principais dificuldades?
Lutou incessantemente contra heresias, e contra a fé cristã, como o pelagianismo, que cria na autossuficiência do homem e do maniqueísmo que colocava a Deus como uma força necessária para o equilíbrio do mundo e nada mais.
Tira dúvidas
Agostinho tornou-se um grande ícone, tendo a sua teologia usada como base tanto para católicos (comportamento eclesiástico) quanto protestantes (Graça divina e fé como Dom de Deus).

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