Pregadores Virtuais *Por que são tão prejudiciais?
- Pr. Jonas Luiz Souza | Teólogo
- 6 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
É um fato incontestável que a tecnologia está em todo lugar. Hoje temos acesso a praticamente tudo, de maneira virtual. Podemos chamar um táxi, comprar alimentos, pagar contas e reservar um hotel, tudo isto a alguns cliques de distância, apenas tendo algo que nos conecte com a internet - e isto melhora significativamente a vida de todos nós.
É claro que a igreja faz uso de toda esta tecnologia disponível para prestar serviços a sua membresia e a todos que, de alguma maneira se identificam com ela, mas que em dado momento, não podem estar presentes. Porém, como isto afeta a vida dos membros da igreja?
Segundo o site The Gospel Coalition, igrejas e líderes evangélicos estão investindo milhares de dólares para abrir igrejas virtuais, alcançando já a cifra de mais de 100 mil congregantes online. Sim, tem todo serviço: aconselhamento, salas de bate papo (chat), orações online, ofertas, etc.
Para quem já está acostumado a pedir um lanche, um táxi, livros, comprar ingressos, tudo sem sair de casa, acho que dá para pedir um pastor online ou uma pregaçãozinha. Tudo isto no recesso do lar. Porém, é bíblico isso? Quais são os perigos neste contexto?
Pregadores e igrejas virtuais não conhecem a realidade dos fatos nos membros da igreja, não te olham nos olhos, não estão aí pra você.
São profissionais da pregação e da autoajuda, antes andavam de igreja em igreja, agora andam de streaming em streaming. Divertem, fazem rir ou chorar, massageiam o ego, e são especialistas no que fazem, pois, na maioria das vezes, fazem para si mesmos. Não são todos, mas são muitos os que assim procedem.
A igreja online não cumpre o principal é indiscutível requisito: A IGREJA É UM CORPO! É viva, ativa, real, tem lugar de culto, é um lugar de reunião, de comunhão, de comunicação, de gente servindo fisicamente. É um lugar onde você é cuidado por pessoas de carne e osso.
Deus levantou apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, nenhum deles virtual, para edificar uma Igreja real, não virtual; que cumpra o requisito de ser corpo, reunindo-se, exortando-e, consolando-se, com uma dica insubstituível: não deixemos de congregar, como é costume de alguns (Hb 10.25).

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